Casal e Suspeito de Chefiar o Tráfico em 5 Estados, Com Patrimônio Avaliado em Cerca de 40 Milhões.
A polícia federal deflagrou nesta sexta feira (28) uma operação batizada de malote.
A operação Malote foi colocada em prática e mais de 80 mandados judiciais estão sendo cumpridos.
As informações a seguir TEM COMO FONTE: UMUARAMA PORTAL DA CIDADE
Sediada em Umuarama, a quadrilha tinha ramificações em Mato Grosso do Sul e, segundo a PF, fornecia drogas para São Paulo, Rio de Janeiro e estados da Região Nordeste. O casal da foto é Adriano Lechuga e Michele Fonte. Ele é apontado pela Justiça Federal como chefe do esquema de tráfico de drogas. A mulher foi detida em Umuarama em cumprimento a mandado de prisão e foi levada a Cascavel. Entre mansões e carros de luxo, a vida dos integrantes da quadrilha era de ostentação.
A quadrilha atuava há dois anos, período em que foram apreendidas 39 toneladas de maconha e 160 quilos de cocaína. Ao longo da investigação, em novembro de 2015, a PF também conseguiu fazer, em Porto Camargo, no noroeste do estado, a maior apreensão de maconha já registrada no Brasil. À época 24,5 toneladas foram encontradas às margens do Lago de Itaipu. Os agentes prenderam 21 pessoas.
WhatsApp
Durante as investigações, a PF descobriu que o grupo criminoso se comunicava por mensagens trocadas no WhatsApp, e solicitou à Justiça Federal de Umuarama dados dessas conversas. A Justiça autorizou o monitoramento e determinou que o WhatsApp repasse os dados solicitados. Apesar disso, segundo a PF, as ordens judiciais não foram cumpridas e a empresa foi multada diariamente. As multas dadas ao WhatsApp no Brasil já acumulam o valor de R$ 2,1 bilhões.
Com o apoio da Receita Federal, que identificou o patrimônio da quadrilha, os bens foram bloqueados pela Justiça. No total, 49 equipes da PF participaram da operação, incluindo a Coordenação de Aviação Operacional de Brasília.
Punição
Se condenados, os investigados devem responder por crimes ligados à Lei Antidrogas e à Lei de Combate ao Crime Organizado, além de corrupção ativa e passiva. As penas podem ser superiores a 40 anos de prisão.
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